sábado, 27 de junho de 2009

CAVALEIRO MEDIEVAL LENDÁRIO REI HERÓI CORAJOSO E ROMÂNTICO


27 DE JUNHO: Ricardo Coração de Leão famoso tipo de cavaleiro da Idade Média no calendário.27 DE JUNHO Neste dia, no calendário humanista histórico de Auguste Comte, no MÊS DE CARLOS MAGNO de 18 de junho a 15 de julho, o tipo humano é:RICARDO CORAÇÃO DE LEÃORichard the Lion-heart, Ricardo I, Rei da Inglaterra, Richard Coeur de Lion(nasceu em 1157, em Oxford, Inglaterra; morreu em 1199, no Ducado de Aquitânia, França)CAVALEIRO MEDIEVAL LENDÁRIO REI HERÓI CORAJOSO E ROMÂNTICOMaiores figuras humanas na aplicação prática da moral e dos costumes do Catolicismo na Idade Média, preparando a civilização do futuro.Por Ângelo TorresO conhecimento científico moderno das religiões, dos deuses do presente e do passado exige perfeita imparcialidade. Quem tiver uma religião, crendo em seus deuses poderosos, jamais será imparcial. Do mesmo modo, no estudo e no julgamento dos regimes políticos, quem tiver como infalível sua ideologia política e seu líder político, não poderá ser imparcial.O pesquisador só pode fazer um estudo crítico imparcial da sociedade ou da política se de fato for um pensador leigo, cético ou secular, emancipado de preconceitos inverificáveis em religião e em política. Essa é a condição prévia necessária para criar uma real Sociologia científica de previsão, não apenas uma Sociologia descritiva. É necessário que observe a sociedade com cuidado, mas não se posicione a favor ou contra as mais estranhas instituições, cruéis agentes e sangrentos acontecimentos da História.Ricardo Coração de Leão é lembrado aqui como um famoso tipo de cavaleiro medieval, entre os chefes das cruzadas cristãs contra os mouros. Seu heroísmo nas batalhas, sua generosidade e cortesia até para com seus inimigos criaram, em torno de seu nome, um prestígio universal e imortal como cruzado e cavaleiro.RICARDO PRIMEIRO foi o segundo filho de Henrique II, rei da Inglaterra, e de Eleonora de Aquitânia na França, tendo nascido em 1157 em Oxford. Aos 32 anos sucedeu a seu pai no governo do vasto reino inglês que se estendia do rio Tweed no norte da Inglaterra até os Pirineus na Aquitânia. Ricardo I resolveu se lançar ainda uma vez mais para retomar Jerusalém aos mouros. A cidade tinha sido retomada pelas forças muçulmanas. O último rei cristão de Jerusalém acabou prisioneiro dos mouros na batalha de Tiberíade.A Europa fez um grande esforço na terceira cruzada, feita por acordo do imperador Frederico Barbaroxa, com Philippe-Augusto, rei da França e com Ricardo I, rei da Inglaterra. Ricardo levantou muito dinheiro, fosse vendendo ou empregando recursos da coroa inglesa e partiu no ano de 1190 para a Sicília. Chegando lá, ele se desentendeu com o rei Philippe e retardou alguns meses sua partida. No caminho, ele conquistou Chipre, que deu a Guy de Lusignan.No ano seguinte, ele chegou à Palestina, onde, depois de uma luta encarniçada, conquistou Acre, hoje Akko, na Palestina. Então Ricardo teve novo atrito com o rei Philippe, que retornou para a Europa. Mas Ricardo continuou em campanha. Ele desafiou Saladino, o sultão do Egito e da Síria numa grande batalha em Cesarea. Continuou por meses em luta contra o sultão mouro, até fazer um armistício deixando Jerusalém sob o poder de Saladino.Mas, com um resultado insatisfatório em Jerusalém e estando abandonado pela maior parte de seus aliados, Ricardo retornou para a Europa. Foi capturado por Leopoldo V, duque da Áustria e entregue a Henrique VI, Imperador do Sacro Império. Após o pagamento de um vultoso resgate, foi libertado em 1194.Ricardo voltou para a Inglaterra depois de quatro anos de ausência, sendo novamente coroado. Os últimos anos de seu reinado, a maior parte passados fora do país, foram dedicados à sua guerra contra Philippe-Augusto pela posse da Normandia. Morreu em 1199, num ataque ao castelo de Châlus, no ducado da Aquitânia.Ricardo Coração de Leão não se destacou como estadista, sendo por vezes feroz, injusto e egoísta. Mas tornou-se famoso como cruzado e cavaleiro medieval, apesar de seus defeitos como rei e como estadista. É colocado em lugar de honra por sua romântica e cavalheiresca coragem nas suas proezas na terceira cruzada (1189 a 1199) que o levou a pôr de lado todas as razões de prudência e de governo para fazer frente ao avanço dos mouros sobre a civilização européia. Suas qualidades fizeram dele um rei popular em seu tempo, colocando-o como o herói de um número sem fim de românticas lendas.Ricardo é lembrado por seu heroísmo sem igual no campo de batalha e por sua generosidade para com seus nobres inimigos. Apesar de suas falhas como rei, de seus vícios como homem, Ricardo Coração de Leão viverá sempre na memória do oriente, como do ocidente, como o primeiro soldado de seu tempo e o modelo inesquecível de cavaleiro.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

ESTADISTA GENERAL ATENIENSE HERÓI DA BATALHA NAVAL DE SALAMINA


29 DE ABRIL: Temístocles mestre da estratégia grega no calendário.29 DE ABRIL Neste dia, no calendário humanista secular histórico de Auguste Comte, no mês de César, da CIVILIZAÇÃO MILITAR, o tipo humano homenageado como chefe da semana de 23 a 29 de abril é:TEMÍSTOCLESThemistocles(nasceu cerca do ano 527 antes da nossa era; morreu cerca do ano 460)ESTADISTA GENERAL ATENIENSE HERÓI DA BATALHA NAVAL DE SALAMINA NO ANO 480 aCMaiores figuras humanas na antiguidade, preparando a civilização do futuro.Por Ângelo TorresO pai de Temístocles, Neocles pertencia a uma família aristocrática, mas sua mãe não era ateniense. Ele não foi aceito como cidadão ateniense a não ser em 508. Por essa razão, teria ele simpatia pela ala popular.A partir de 483 Temístocles controlou a política de Atenas e convenceu seus cidadãos de que o rei da Pérsia preparava nova invasão em seguida da Batalha de Maratona, e que era necessário uma frota grande e forte de novos navios. A proposta importante de Temístocles de preparar a força naval de Atenas e dos outros gregos foi a base da vitória na BATALHA DE SALAMINA. Era sabido que os persas teriam grande vantagem numa luta em terra firme, por seus soldados e por sua cavalaria. O ponto fraco era, para os persas invasores, o fornecimento de armas e de alimentação às sua tropas, feito por mar. Com grande força naval, os gregos poderiam tornar impossível uma vitória dos persas tanto no mar, como em terra firme.No governo instável da democracia ateniense, só com muito esforço e muito tempo foi possível a Temístocles realizar a multiplicação por três do número de barcos da frota ateniense. Um fato na mina de prata do governo colaborou: -a descoberta de novo rico filão de minério em 483 aC - permitiu novos lucros para a compra dos novos navios. Então, quando na invasão do rei Xerxes I, da Pérsia, em 480 aC, Atenas tinha já 200 triremes, em vez de apenas 70, e tinha muitos remadores em treinamento.Os triremes, novos navios de guerra, foram então desenvolvidos com nova forma, com 170 remadores postos em três fileiras, 31 na superior, 27 remadores na fileira do meio e 27 na de baixo. Eram 85 remadores de cada lado. O casco foi reforçado com bronze para destroçar o bordo dos barcos inimigos, e fortificado com homens armados com espada e com arqueiros. Os novos barcos eram muito mais leves, velozes e fortes.Na batalha naval de SALAMINA, em 480 aC, Temístocles comandou a frota de Atenas, ficando o comando geral com o almirante espartano Eurybiades. O resultado foi a derrota da frota persa, que contava com poderosos navios fenícios, seus aliados. Os persas, derrotados, nunca mais ameaçariam a Grécia após essa importante derrota na BATALHA NAVAL DE SALAMINA.Após essa vitória grega, preparada por longo prazo e realizada por Temístocles, ele foi aclamado o mais importante homem de seu tempo.Mais tarde, Temístocles perdeu popularidade e em 471 sofreu o ostracismo, sendo desterrado. Viveu em Magnésia até sua morte.Apesar de um final triste, foi um grande estadista, de notável habilidade e sua política naval assegurou a salvação da cultura intelectual da Grécia. Ele também incentivou o comércio, abrindo Atenas aos negociantes do estrangeiro.São homens como Temístocles que formam o conjunto do passado, representando as populações de seu tempo, que trabalharam para avançar a evolução da sociedade humana em todos os setores, em todas as habilidades.É Temístocles um dos nossos antepassados mais admirável, que nos faz felizes em pertencer a essa grande família humana, que está em permanente progresso, como testemunhamos ao longo da demorada evolução da nossa operosa sociedade.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

GRANDE FILÓSOFO CHINÊS FUNDADOR DO TAOÍSMO


16 DE JANEIRO: Lao-tseu e o Taoísmo no calendário histórico.16 DE JANEIRO. Neste dia, no calendário cético humanista secular histórico proposto por Auguste Comte, no mês da TEOCRACIA, o tipo humano homenageado é:LAO-TSEULaozi, Lao-tzu, Pinyin Laozi (Mestre Lao), Lao Tun, Lao Tan(nasceu cerca 550 antes da nossa era; morreu cerca ao ano 450)GRANDE FILÓSOFO CHINÊS FUNDADOR DO TAOÍSMOMaiores figuras humanas na antiguidade, preparando a civilização do futuro.Por Ângelo TorresLAO-TSEU nasceu numa pequena vila no departamento de Kuy-te-fou, na provícia de Honan, no distrito que era parte do reino de Chou. A localização do sítio de seu nascimento é ainda hoje fácil de reconhecer, porque ali foi construído um templo em sua homenagem. Mas sobre a vida de Lao-Tseu se conhecem poucos pormenores. Ele foi durante vários anos o responsável pelos arquivos ou o bibliotecário da corte do rei. Mais tarde ele deixou seu emprego e viveu em completo retiro.Conta-se que ele recebeu a visita de Confúcio, muito mais jovem do que Lao-Tseu, mas que lhe reprovou por se intrometer nas agitações do mundo.Não se conhece nem o lugar nem a época certa de sua morte. Ele deixou o resultado de suas meditações num tratado de nome Livro da boa vida ou Livro do bom caminho, que sempre foi considerado na China como um grande clássico.Muitas vezes se pergunta se é Lao-Tseu o fundador do Taoísmo, uma das três religiões da China. O Taoísmo toma o nome de seu livro e está ligado a uma série de lendas e de cerimônias nas quais Lao-Tseu nunca tomou parte. Seu livro foi traduzido para várias línguas e contém grande número de pensamentos escritos de uma forma rica e vigorosa sobre o esquecimento de si mesmo e a abnegação como as verdadeiras maneiras de viver. São recomendações como:Livres de todo desejo, nós atingiremos facilmente o objetivo.Não tendo nada, nós possuímos todas as coisas.O céu e a terra não são nada por si mesmos, mas assim permanecem sempre.O homem sábio procura o lugar mais humilde, não tem nenhum interesse pessoal a satisfazer;é por isso que ele triunfa.A água procura o nível mais baixo e vai arrastando tudo à frente dela.O sábio trata todos os homens da mesma maneira; ele trata o mau como o bom: sua vingança está em sua bondade.Lao-Tseu é venerado como um filósofo pelos seguidores de Confúcio e como um santo ou um deus por alguns dos povos comuns e foi adorado como um ancestral do imperador durante a dinastia T’ang, de 618 a 907.De acordo com a tradição, ele é o autor do Daodejing ou Tao-te Ching, O Caminho e Sua Virtude. Esse pequeno livro é a obra mais traduzida da literatura chinesa, tendo uma enorme influência no pensamento e na cultura chinesa.O Tao-te Ching ensina que o caminho da felicidade é realizado ao reconhecer e aceitar a humildade; que a sabedoria é entender que a fraqueza de fato é igual à força; que a felicidade depende do desastre e que a passividade é a maior de todas as ações.

11 DE JANEIRO: Ciro o imperador sábio e justo, pai de seu povo no calendário histórico.11 DE JANEIRO. Neste dia, no calendário cético humanista secular histórico de Auguste Comte, no mês da TEOCRACIA, o tipo humano homenageado é:CIROCiro II, Ciro o GrandeCyrus II, Cyrus the Great(nasceu cerca 590 antes da nossa era em Persis, hoje Iran; morreu cerca 529, na Ásia)GRANDE IMPERADOR DA PÉRSIA CONQUISTADOR TOLERANTEMaiores figuras humanas na antiguidade, preparando a civilização do futuro.Por Ângelo TorresCIRO O GRANDE tornou-se o rei da Pérsia e governou um território que ia do rio Halys na Ásia Menor até o Império da Babilônia ao leste. Ele era filho de Cambises I, membro da dinastia Achaemenes. Como governador do distrito persa de Anshan, sob o poder do rei Astiages, chefiou uma rebelião e derrubou o Império Meda. Ciro tornou-se o rei da Pérsia em 550 aC até cerca de 530 antes de Cristo.Os persas habitavam os vales montanhosos do sudoeste do Iran, sendo uma tribo intrépida e guerreira. Entre eles os sacerdotes tinham menos poder do que entre os Medas. De fato, a Teocracia persa era mais própria do outras para chegar até a dominação final dos guerreiros sobre os sacerdotes, como ocorreu mais tarde com os gregos, pela primeira vez no mundo.Embora com mais poder sobre os sacerdotes, os politeístas teocratas não se tornaram realmente militares. As nações do ocidente que saíram do jugo teocrático foram sempre mais fortes na guerra como mostram as vitórias dos gregos sobre os grandes exércitos de Dario e de Xerxes.A força dos persas começou com Achaemenes, Hakhamanish em persa. Ele forçou as outras seis tribos a reconhecer seu governo e como aliado dos Medas provocou o fim do Império da Assíria. Ciro o Grande era neto de Achaemenes e formou um império diferente daquele dos assírios, por ser bem organizado e durável.No império persa a ordem era mantida por guarnições locais próprias, mas os costumes religiosos e cívicos da nação conquistada eram respeitados. As províncias vencidas fixavam livremente a sua subvenção aos vencedores. Os príncipes vencidos eram tratados com grande clemência, mas obrigados a deixar seus territórios e se retiram a lugares distantes do império da Pérsia.Ciro, ao reunir assim todas as nações, desde o Mar Mediterrâneo até o rio Hindus sob uma mesma lei, preparou, sem o saber, o conflito entre o leste e o ocidente que viria depois, as conquistas de Alexandre e de Roma, e mais tarde o cristianismo.O Império Persa foi a mais poderosa nação do mundo até que fosse conquistado dois séculos mais tarde por Alexandre o Grande. Foi Ciro que garantiu a permissão dada aos judeus para voltar de seu exílio na Babilônia para Israel, a sua nação nativa em Jerusalém e para reconstruir o Templo de Salomão. Pelos comentadores dos gregos, Ciro o Grande foi o tipo do monarca sábio e pai de seu povo. Platão compara Ciro o Grande a Licurgo na formação de Esparta e Cícero o considerou o mais justo, o mais sábio e o mais amável dos legisladores.Ciro o Grande morreu no comando de uma expedição contra uma tribo do leste, os Massagetes. Foi sucedido por seu filho, que tomou o nome de Cambises II.

LENDÁRIO SEGUNDO REI DE ROMA ANTES DA REPÚBLICA ROMANA


07 DE JANEIRO: Numa e a origem divina das instituições sociais no Calendário Histórico.07 DE JANEIRO. Neste dia, no calendário histórico de Auguste Comte, no mês da TEOCRACIA, o tipo humano homenageado é:NUMANuma Pompílio, Numa Pompilius(viveu cerca dos anos 700, morreu cerca de 673 aC)LENDÁRIO SEGUNDO REI DE ROMA ANTES DA REPÚBLICA ROMANAMaiores figuras humanas na antiguidade, preparando a civilização do futuro.Por Ângelo TorresNUMA é o mais importante tipo humano da primeira semana do ano. Nessa semana estão os heróis fundadores da Grécia antiga e de Roma. Numa é o mais perfeito exemplo da maneira como as instituições do Estado que governa a nação são devidas à ação do poder divino. Não só as instituições civis como as religiosas são mostradas com sua origem divina. Numa Pompílio figura no período lendário dos reis de Roma, em cerca de 750 a 510 antes de Cristo.Ele era um dos sabinos e foi considerado muito justo e devotado à religião. Muitas das tradições religiosas de Roma foram depois atribuídas a Numa, como a seleção das virgens para serem sacerdotisas da deusa Vesta, as chamadas vestais. Numa também estabeleceu um calendário para diferenciar entre os dias normais de trabalho e os dias de festivais sagrados dedicados aos deuses em que era proibido trabalhar.A pessoa de Numa é provavelmente uma criação inteiramente da lenda. Supõe-se que seu nome foi mesmo inventado como resumindo suas funções. O estudo das lendas antigas é importante para dar base às pesquisas da Sociologia científica, com o emprego da Filosofia da História.Sua origem dos sabinos é suposta como sendo o vestígio da mesma mistura das duas tribos na lenda de Rômulo, de romanos com os sabinos. O nome de Numa está ligado à maior parte das instituições romanas, em especial na organização religiosa e social.Ele fez a regulamentação da posse da terra, como Licurgo fez em Esparta. É a posse da terra fundamental em quase todas as lendas históricas. A mesma questão está ligada com a instituição do culto do deus Terme que fixou os limites territoriais e do culto da divindade ainda mais importante na sociedade, a deusa da boa fé.A Numa se atribui também a instituição e a divisão do calendário que permaneceu sem alteração até a reforma feita por Júlio César. No aspecto religioso, todas as funções sagradas decorrem da instituição de Numa. É de Numa a organização dos Pontífices, a classe de sacerdotes romanos, das Vestais virgens, o culto de Marte, de Júpiter e de Rômulo feito deus com o nome de Quirino. Na verdade esses progressos foram de fato o resultado de séculos de adições religiosas.Estima-se que Numa tenha reinado sobre Roma do ano 715 a 673 antes de Cristo. A lenda diz que ele seria um rei de paz, em oposição ao que teria sido o belicoso Rômulo, o lendário fundador de Roma.O que mais chama a atenção é que na lenda de Numa todas as leis que foram feitas decorrem da ordem dada por um dos deuses romanos. Sabe-se que Numa tinha constantes encontros com a ninfa Egerie, que provocou o estabelecimento dessas leis e dessas instituições. Essa lenda é muito mais seca e mais pobre de beleza que as lendas gregas quanto à imaginação e à poesia, mas oferece a teoria primitiva da sociedade e do governo, unida à simplicidade e à retidão do povo romano.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O SEMI-DEUS TITAN NA MITOLOGIA GREGA HERÓI BENFEITOR DA HUMANIDADE


01 DE JANEIRO: Prometeu, o titan deu aos homens a liberdade de pensar no Calendário Histórico.01 DE JANEIRO. Neste dia, no calendário cético humanista secular histórico, no mês da TEOCRACIA, o tipo humano homenageado é:PROMETEUProméthée em francês, Prometheus em inglês,(figura da lenda na religião politeísta dos gregos antigos)O SEMI-DEUS TITAN NA MITOLOGIA GREGA HERÓI BENFEITOR DA HUMANIDADEMaiores figuras humanas na antiguidade, preparando a civilização do futuro.Por Ângelo TorresPROMETEU na mitologia é um dos Titans, da raça de semi-deuses gigantes, similares aos homens, mas tendo grande porte e imensa força. Sendo uma figura da lenda, não é possível fazer um relato histórico de sua ação. Seu nome representa os atributos como relatado na sabedoria popular. As lendas se ligam ao passado teocrático sacerdotal da civilização da Grécia, antes da criação da liberdade de pensamento a ser feito fora da casta de religiosos, onde o saber era mágico e secreto.Entre os Titans semi-deuses gigantes na mitologia grega estão Argos, Ciclopes, Urano, Gea, Orion, Poseidon, Atlas. Os Titãs eram os 12 filhos de Urano e Gea, que são o Céu e a Terra. Alguns de seus netos também eram Titans. Tinham grande tamanho e enorme força, sendo chamados Os Deuses Antigos. O mais importante deles foi Cronos, o deus do tempo, que governava o universo. Os Titans faziam oposição aos poderes da escala dos deuses superiores.Prometeu, o deus do fogo, era o Titan da crítica, que realizou a criação da raça dos homens., Ele era filho do Titan Iapetus, sendo sua mãe Themis, a deusa da justiça divina. O nome Prometeu indica sua capacidade mental, significando “Antes Pensador”, ou o que faz previsão. Era tido como um artesão-mestre, ligado à criação do fogo e do homem. A Prometeu e a seu irmão Epimeteu foi dada a tarefa de criação da humanidade e de dar a todos os animais na terra o que eles necessitavam para sobreviver. Epimeteu, que tinha o nome que significava Depois Pensador, deu aos animais a qualidade de coragem, de força, a capa de penas ou de couro e outras proteções.A principal lição da história de Prometeu consistia na representação de sua oposição ao deus maior, Zeus, ou Júpiter, como o resultado de sua boa vontade e de sua compaixão para com o gênero humano. Aos homens Prometeu ensinou as artes da vida e em especial o uso do fogo. Foi ele que, contra a vontade de Júpiter, roubou o fogo do monte do Olimpo para entregar aos homens.Em punição, Júpiter acorrentou Prometeu numa rocha no Cáucaso, onde uma águia o torturava sem cessar, sangrando seu fígado. Ele só foi libertado muitos anos depois por Hércules, um outro semi-deus grego devotado a defender a humanidade.Essa lenda da Grécia é o tema do maior drama de Ésquilo que descreveu o sofrimento e a resignação do herói durante seu castigo. Ésquilo escreveu uma trilogia sobre Prometeu: Prometeu Acorrentado, Prometeu Libertado e Prometeu Portador do Fogo.Shelley, que tratou da mesma história, considerou a liberdade de Prometeu como o triunfo do homem e como a chegada a um estado ideal. O artista francês Gustavo Moreau pintou “A Tortura de Prometeu”, que está em seu museu em Paris. Uma grande estátua feita por Paul Manship (1885-1966) está na praça do Rockfeller Center em Nova York. No Rio de Janeiro está a estátua de Prometeu em luta contra a águia, de Jacques Lipchitz, no antigo Ministério da Educação.Muitas outras obras de arte, na poesia, na pintura e na escultura, fizeram a idealização do grande herói da liberdade.Devemos considerar Prometeu como um tipo daqueles homens que, no começo da civilização da Grécia antiga, rompendo com as proibições da casta sacerdotal do regime teocrático primitivo, abriram a estrada da liberdade de pensamento, da independência e da atividade que caracterizaram a civilização grega.