sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

GRANDE FILÓSOFO CHINÊS FUNDADOR DO TAOÍSMO


16 DE JANEIRO: Lao-tseu e o Taoísmo no calendário histórico.16 DE JANEIRO. Neste dia, no calendário cético humanista secular histórico proposto por Auguste Comte, no mês da TEOCRACIA, o tipo humano homenageado é:LAO-TSEULaozi, Lao-tzu, Pinyin Laozi (Mestre Lao), Lao Tun, Lao Tan(nasceu cerca 550 antes da nossa era; morreu cerca ao ano 450)GRANDE FILÓSOFO CHINÊS FUNDADOR DO TAOÍSMOMaiores figuras humanas na antiguidade, preparando a civilização do futuro.Por Ângelo TorresLAO-TSEU nasceu numa pequena vila no departamento de Kuy-te-fou, na provícia de Honan, no distrito que era parte do reino de Chou. A localização do sítio de seu nascimento é ainda hoje fácil de reconhecer, porque ali foi construído um templo em sua homenagem. Mas sobre a vida de Lao-Tseu se conhecem poucos pormenores. Ele foi durante vários anos o responsável pelos arquivos ou o bibliotecário da corte do rei. Mais tarde ele deixou seu emprego e viveu em completo retiro.Conta-se que ele recebeu a visita de Confúcio, muito mais jovem do que Lao-Tseu, mas que lhe reprovou por se intrometer nas agitações do mundo.Não se conhece nem o lugar nem a época certa de sua morte. Ele deixou o resultado de suas meditações num tratado de nome Livro da boa vida ou Livro do bom caminho, que sempre foi considerado na China como um grande clássico.Muitas vezes se pergunta se é Lao-Tseu o fundador do Taoísmo, uma das três religiões da China. O Taoísmo toma o nome de seu livro e está ligado a uma série de lendas e de cerimônias nas quais Lao-Tseu nunca tomou parte. Seu livro foi traduzido para várias línguas e contém grande número de pensamentos escritos de uma forma rica e vigorosa sobre o esquecimento de si mesmo e a abnegação como as verdadeiras maneiras de viver. São recomendações como:Livres de todo desejo, nós atingiremos facilmente o objetivo.Não tendo nada, nós possuímos todas as coisas.O céu e a terra não são nada por si mesmos, mas assim permanecem sempre.O homem sábio procura o lugar mais humilde, não tem nenhum interesse pessoal a satisfazer;é por isso que ele triunfa.A água procura o nível mais baixo e vai arrastando tudo à frente dela.O sábio trata todos os homens da mesma maneira; ele trata o mau como o bom: sua vingança está em sua bondade.Lao-Tseu é venerado como um filósofo pelos seguidores de Confúcio e como um santo ou um deus por alguns dos povos comuns e foi adorado como um ancestral do imperador durante a dinastia T’ang, de 618 a 907.De acordo com a tradição, ele é o autor do Daodejing ou Tao-te Ching, O Caminho e Sua Virtude. Esse pequeno livro é a obra mais traduzida da literatura chinesa, tendo uma enorme influência no pensamento e na cultura chinesa.O Tao-te Ching ensina que o caminho da felicidade é realizado ao reconhecer e aceitar a humildade; que a sabedoria é entender que a fraqueza de fato é igual à força; que a felicidade depende do desastre e que a passividade é a maior de todas as ações.

11 DE JANEIRO: Ciro o imperador sábio e justo, pai de seu povo no calendário histórico.11 DE JANEIRO. Neste dia, no calendário cético humanista secular histórico de Auguste Comte, no mês da TEOCRACIA, o tipo humano homenageado é:CIROCiro II, Ciro o GrandeCyrus II, Cyrus the Great(nasceu cerca 590 antes da nossa era em Persis, hoje Iran; morreu cerca 529, na Ásia)GRANDE IMPERADOR DA PÉRSIA CONQUISTADOR TOLERANTEMaiores figuras humanas na antiguidade, preparando a civilização do futuro.Por Ângelo TorresCIRO O GRANDE tornou-se o rei da Pérsia e governou um território que ia do rio Halys na Ásia Menor até o Império da Babilônia ao leste. Ele era filho de Cambises I, membro da dinastia Achaemenes. Como governador do distrito persa de Anshan, sob o poder do rei Astiages, chefiou uma rebelião e derrubou o Império Meda. Ciro tornou-se o rei da Pérsia em 550 aC até cerca de 530 antes de Cristo.Os persas habitavam os vales montanhosos do sudoeste do Iran, sendo uma tribo intrépida e guerreira. Entre eles os sacerdotes tinham menos poder do que entre os Medas. De fato, a Teocracia persa era mais própria do outras para chegar até a dominação final dos guerreiros sobre os sacerdotes, como ocorreu mais tarde com os gregos, pela primeira vez no mundo.Embora com mais poder sobre os sacerdotes, os politeístas teocratas não se tornaram realmente militares. As nações do ocidente que saíram do jugo teocrático foram sempre mais fortes na guerra como mostram as vitórias dos gregos sobre os grandes exércitos de Dario e de Xerxes.A força dos persas começou com Achaemenes, Hakhamanish em persa. Ele forçou as outras seis tribos a reconhecer seu governo e como aliado dos Medas provocou o fim do Império da Assíria. Ciro o Grande era neto de Achaemenes e formou um império diferente daquele dos assírios, por ser bem organizado e durável.No império persa a ordem era mantida por guarnições locais próprias, mas os costumes religiosos e cívicos da nação conquistada eram respeitados. As províncias vencidas fixavam livremente a sua subvenção aos vencedores. Os príncipes vencidos eram tratados com grande clemência, mas obrigados a deixar seus territórios e se retiram a lugares distantes do império da Pérsia.Ciro, ao reunir assim todas as nações, desde o Mar Mediterrâneo até o rio Hindus sob uma mesma lei, preparou, sem o saber, o conflito entre o leste e o ocidente que viria depois, as conquistas de Alexandre e de Roma, e mais tarde o cristianismo.O Império Persa foi a mais poderosa nação do mundo até que fosse conquistado dois séculos mais tarde por Alexandre o Grande. Foi Ciro que garantiu a permissão dada aos judeus para voltar de seu exílio na Babilônia para Israel, a sua nação nativa em Jerusalém e para reconstruir o Templo de Salomão. Pelos comentadores dos gregos, Ciro o Grande foi o tipo do monarca sábio e pai de seu povo. Platão compara Ciro o Grande a Licurgo na formação de Esparta e Cícero o considerou o mais justo, o mais sábio e o mais amável dos legisladores.Ciro o Grande morreu no comando de uma expedição contra uma tribo do leste, os Massagetes. Foi sucedido por seu filho, que tomou o nome de Cambises II.

LENDÁRIO SEGUNDO REI DE ROMA ANTES DA REPÚBLICA ROMANA


07 DE JANEIRO: Numa e a origem divina das instituições sociais no Calendário Histórico.07 DE JANEIRO. Neste dia, no calendário histórico de Auguste Comte, no mês da TEOCRACIA, o tipo humano homenageado é:NUMANuma Pompílio, Numa Pompilius(viveu cerca dos anos 700, morreu cerca de 673 aC)LENDÁRIO SEGUNDO REI DE ROMA ANTES DA REPÚBLICA ROMANAMaiores figuras humanas na antiguidade, preparando a civilização do futuro.Por Ângelo TorresNUMA é o mais importante tipo humano da primeira semana do ano. Nessa semana estão os heróis fundadores da Grécia antiga e de Roma. Numa é o mais perfeito exemplo da maneira como as instituições do Estado que governa a nação são devidas à ação do poder divino. Não só as instituições civis como as religiosas são mostradas com sua origem divina. Numa Pompílio figura no período lendário dos reis de Roma, em cerca de 750 a 510 antes de Cristo.Ele era um dos sabinos e foi considerado muito justo e devotado à religião. Muitas das tradições religiosas de Roma foram depois atribuídas a Numa, como a seleção das virgens para serem sacerdotisas da deusa Vesta, as chamadas vestais. Numa também estabeleceu um calendário para diferenciar entre os dias normais de trabalho e os dias de festivais sagrados dedicados aos deuses em que era proibido trabalhar.A pessoa de Numa é provavelmente uma criação inteiramente da lenda. Supõe-se que seu nome foi mesmo inventado como resumindo suas funções. O estudo das lendas antigas é importante para dar base às pesquisas da Sociologia científica, com o emprego da Filosofia da História.Sua origem dos sabinos é suposta como sendo o vestígio da mesma mistura das duas tribos na lenda de Rômulo, de romanos com os sabinos. O nome de Numa está ligado à maior parte das instituições romanas, em especial na organização religiosa e social.Ele fez a regulamentação da posse da terra, como Licurgo fez em Esparta. É a posse da terra fundamental em quase todas as lendas históricas. A mesma questão está ligada com a instituição do culto do deus Terme que fixou os limites territoriais e do culto da divindade ainda mais importante na sociedade, a deusa da boa fé.A Numa se atribui também a instituição e a divisão do calendário que permaneceu sem alteração até a reforma feita por Júlio César. No aspecto religioso, todas as funções sagradas decorrem da instituição de Numa. É de Numa a organização dos Pontífices, a classe de sacerdotes romanos, das Vestais virgens, o culto de Marte, de Júpiter e de Rômulo feito deus com o nome de Quirino. Na verdade esses progressos foram de fato o resultado de séculos de adições religiosas.Estima-se que Numa tenha reinado sobre Roma do ano 715 a 673 antes de Cristo. A lenda diz que ele seria um rei de paz, em oposição ao que teria sido o belicoso Rômulo, o lendário fundador de Roma.O que mais chama a atenção é que na lenda de Numa todas as leis que foram feitas decorrem da ordem dada por um dos deuses romanos. Sabe-se que Numa tinha constantes encontros com a ninfa Egerie, que provocou o estabelecimento dessas leis e dessas instituições. Essa lenda é muito mais seca e mais pobre de beleza que as lendas gregas quanto à imaginação e à poesia, mas oferece a teoria primitiva da sociedade e do governo, unida à simplicidade e à retidão do povo romano.